2 de abr. de 2009

Palestino mata a machetazos a un adolescente xudeu

Shlomo Nativ


Este é o día a día que non che contará Miguel Anxo Murado. 

Esta tarde, un árabe que estaba traballando en Bat Ayim, ó sur de Israel, aprobeitou que se atopaba preto duns rapaces que non foran á escola (por estar en Purim) para emprendela a machetazos cos nenos. Ó descubrilo, intentaron abatilo, pero escapou.

Estas cousas pasan a miúdo, só que aquí non saen na prensa. O único medio que informou (son agora as 22:57 do xoves) foi Libertad Digital. A prensa progre, obviamente, non considera que os españois deban estar ó tanto destas cousas; isto racha os estereotipos que se queren presentar.

O neno israelí que morreu chamabase Shlomo Nativ, e tiña trece anos. Yair Gamliel, de sete anos, ficou malferido.

Cita oportunísimamente Simon a Gustavo Perednik:
Um milheiro de israelis têm sido assassinados desde setembro de 2.000, em restaurantes, em discotecas, em autobuses, disparados pela rua, acoitelados. O 90 % de eles eram civis, na sua maioria mulheres e crianças. Temos visto todos e cada um dos sepélios. Um por um. Acompanhamos perto de mil funerais, com os discursos, com mães que querem arrojar-se nas tumbas dos seus filhos, com as fotos de rapazes cujas vidas se viram truncadas pelo facto de serem israelis.

À minha esposa Rut, um dos centos de atentados sacudiu-na especialmente. Foi o 9 de Agosto de 2001 numa pizzeria do centro da nossa cidade, Jerusalém. Um terrorista entrou ao local com 10 kgs. De explossivos mesclados com cravos, parafusos e pernos, que fez detonar entre a gente, assassinando a umas vinte pessoas e ferindo a mais de cem. Entre os mortos achava-se a família Schijveschuurder, parentes de Rut. Os pais Zira e Mardoqueu morreram com três dos seus filhos, Raia de 14 anos, Abraham de 4 e Hemda de 2. Haia, a de 8 anos, sobreviveu ao ataque.

Menciono os nomes porque os meios espanhois nunca os mencionam. Na sua televisão amosam as imagens dum autobus feito pedaços e dos padioleiros, e a continuação o vídeo sobre o assassino. De ele sim transmitem o seu nome e dados. As vítimas não têm nome. A televisão espanhola relata a vida do terrorista, a causalidade da sua acção, e a continuação, as câmaras trasladam-se ao seu fogar, onde vemos como os familiares sacam os enseres antes de que a sua casa seja eventualmente derrubada. De eles compadecem-se.

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