Cando todos nos movimos
(...) "por hacer paralelismos odiosos, es triste y lamentable que el pueblo de Israel en su conjunto -aunque "una parte" no esté de acuerdo con el Ejecutivo israelí, matizó- no recuerde aquel tiempo en el que toda la humanidad nos movimos en su favor para que no se produjera el exterminio del nazismo".Cayo Lara, líder de Izquierda Unida, estrénase demostrando a súa miseria moral, unida á extrema ignorancia ou, mellor dito, ao esquencemento interesado. Cando todos nos movimos, disque.
Non contento con reescribir a Historia, quere que o embaixador israelí en España sexa expulsado porque o seu Goberno optou por defenderse de Hamás. Se esta é a esquerda que nos queda, coma decía a filósofa, "que paren el mundo, que yo me apeo".
6 comentários:
Este homem de progresso deve referir-se ao apoio que dou aos judeus o seu chorado papaínho Stáline quando fez ouvidos surdos à Shoá, ou quando a URSS pactou a não agressão a finais dos anos 30 com Adolfo Hitler. Bem é certo que quiçá se refira aos campos de concentração onde os próprios comunistas soviéticos deram calurosa acolhida a milheiros de judeus -pelo delito de sê-lo-, como viveu em carne própria, e relata no seu desgarrador relato "A rebelião",Menachem Begin.
As palabras de Cayo Lara son dunha inmundicia tal que habería que abrir outro blogue só para recoller a longa historia do antisemitismo a mans de xustos e nobres camaradas coma el. Do máis deleznable que teña lido en moito tempo, e iso que leo os xornáis dixitáis galegos.
Sin menoscabo de que Cayo Lara debió contar hasta diez (es decir, ¡pensar!) en vez largar un topicazo, huelgan comparaciones con Stalin y sobra mentar a Hitler.
No creo que sea positivo caer en los mismos errores que quienes confunden (muchos premeditada y arteramente) guerra y genocidio.
Dicho esto, a Cayo Lara y a la izquierda europea en general les vendría bien quitarse las legañas y no confundir sentimiento con razón.
Hacer política y mirar el futuro exige racionalizar todo, cuanto más mejor, incluidos los sentimientos.
Saludos.
Por establecer paralelismos usa a mesma demagoxia que aqueles que xustifican este xenocidio. Mágoa que o sionismo non teña memoria, mágoa que un comunista de ben lles teña que dicir a verdades.
Viva Palestina!
Felix: concordo coas súas palabras, e aínda engado que, se hai un risco que me preocupa, é acabar eu, por contraste, nun punto simétrico ó de declaracións coma as desafortunadísimas que fixo Cayo Lara.
Pelas alusões do Sr. Felix Soria.
No meu comentário acho que não se faz em nenhum momento comparações entre Cayo Lara (IU) e Stáline e Hitler. Nem se faz parangão entre o operativo que está a ter lugar em Gaza com o que tenham no seu haver os regimes de Hitler ou Stáline.
O que também não se faz, porém, é desculpar a um dirigente da esquerda comunista espanhola, dando por entendido que as suas declarações que falseam os factos históricos são fruto de um "calentón".
Não é culpa nossa se para o tal Cayo Lara o facto de representar a uma organização que luze orgulhosa o mesmo emblema sob o que foram massacrados milhões de pessoas no século XX -entre eles muitos milheiros de judeus pelo simples facto de sê-lo- não lhe supõe um conflito moral, e se considera legitimado para pontificar contra o Estado democrático de Israel.
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