Preludios
"Um olhar transversal pela História faz-nos ver que o antisemitismo, e os ataques a judeus e símbolos judaicos pelo simples facto de serem judeus, são inevitavelmente um prelúdio para uma generalização da violência. Os judeus, neste caso, funcionam como “balões de ensaio” numa sociedade insensível ao seu sofrimento. São as primeiras vítimas. (...)
Mas esta gente nada sabe da História do seu país e da “raça” que diz ser a sua… Quando foram forçados a converter-se ao Catolicismo sob pena de morte, em 1497, o número de judeus portugueses cifrava-se em cerca de 200 mil. Isto num total de pouco mais de um milhão de portugueses fazia com que os judeus constituíssem mais de 20 porcento da população nacional na época. (...)
Depois de todas estas “aventuras do sangue”, como lhes chamou Jorge Luis Borges – ele próprio um descendente desses judeus portugueses convertidos à força –, será que existe algum português, um único que seja, que continue a dizer-se livre do sangue da semente de Abraão? (...)"
O terrorismo dos meninos nazis, post de Nuno Guerreiro Josué, o mantedor da Rua da Judiaría, sobre o ataque antisemita ao ceminterio xudeu de Lisboa.
Atualizacion: A Comunidade Israelita de Lisboa publicou no seu sitio web un completo dossier sobre a agresión antisemita, que pode verse aquí.
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